21 de mar. de 2010

Saiba como participar da hora do planeta

Existem diversas formas de participação. A primeira delas é se cadastrar. Clique aqui e informe os dados necessários. É bem rápido. O cadastro dos participantes é a principal maneira que temos de avaliar quantas pessoas apagaram as luzes. Os participantes brasileiros serão somados com os de outros países, formando uma grande corrente pelo futuro do planeta. Os nomes das empresas cadastradas vão aparecer na página Quem Já aderiu. Clique aqui e veja a lista de quem já aderiu.O próximo passo é espalhar a mensagem da Hora do Planeta para o maior número possível de pessoas. Convide familiares, amigos, colegas e membros da sua comunidade para participarem também.

Se você utiliza as mídias sociais, como Orkut, Twitter, Youtube e Facebook, use essas ferramentas para falar com os seus amigos. Publique as notícias sobre a Hora do Planeta produzidas pelo WWF-Brasil. Dê o link para vídeos e fotos sobre o movimento postados na internet.

Saiba o que acontece no mundo inteiro na Hora do Planeta. Clique aqui ou acesse www.earthhour.org.

27 de março de 2010: Mais um dia para ficar na história


No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30 (hora de Brasília), o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global.

A Hora do Planeta começou em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização. Clique aqui e veja a lista de quem já aderiu.

Em 2010, com a sua participação, vamos fazer uma Hora do Planeta ainda mais fantástica!

15 de mar. de 2010

Carrefour eliminará sacola plástica até 2014


A rede Carrefour Brasil anunciou oficialmente hoje a intenção de eliminar até 2014, de forma gradual, o uso de sacolas plásticas tradicionais em suas lojas. Uma loja em Piracicaba, no interior de São Paulo, foi a primeira do Carrefour a aderir à iniciativa. Segundo a empresa, para estimular a troca das embalagens tradicionais na unidade de Piracicaba, serão distribuídas gratuitamente até o final deste mês sacolas retornáveis

O Carrefour informou ainda que colocará à venda nas lojas outras opções de embalagens sustentáveis. Entre elas, a rede destaca uma sacola 100% biodegradável, desenvolvida em parceria com a Basf, produzida com base em uma resina especial derivada do milho, que pode se decompor em até 180 dias. Outras alternativas serão as sacolas retornáveis, com preços entre R$ 1,90 e R$ 15 00, além do oferecimento de caixas de papelão aos clientes da rede

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo de sacolas plásticas tradicionais chega a 12 bilhões de unidades por ano. Em média, cada brasileiro utiliza em torno de 66 sacolas por mês. As embalagens tradicionais podem demorar até 400 anos para se decompor

A ação do Carrefour de eliminação da utilização de sacolas plásticas tradicionais é realizada também na França, na China e na Polônia

5 de mar. de 2010

Em Washington, lei veta oferta de sacolas gratuitas

Desde janeiro, entrou em vigor em Washington uma lei que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas no comércio. Quem não leva sua própria bolsa pode carregar os itens na mão ou pagar US$ 0,05 por sacola.

A lei não se restringe a supermercados e inclui também livrarias, lojas de roupas e de presentes. A expectativa dos grupos ambientalistas é que ela se torne uma referência para os Estados americanos. Esse tipo de lei é a primeira no país, embora San Francisco já tenha proibido as sacolas plásticas.

Dados da Agência de Proteção Ambiental dos EUA apontam para um volume de plástico desperdiçado em 2008 de 3,96 milhões, entre bolsas, sacolas e embrulhos. Menos de 1% desse total foi reciclado.

Grandes redes de varejo nos EUA, como CVS e Target, já começaram a premiar com dinheiro ou créditos a iniciativa de consumidores que carregam suas próprias sacolas reutilizáveis.

Em Nova York, a legislação exige que os varejistas que distribuem gratuitamente sacolas plásticas façam a reciclagem do material.

Algumas redes no Estado já cobram pelo uso das sacolas. Em qualquer supermercado de médio porte de Nova York, ao lado do caixa, existem sacolas reutilizáveis disponíveis para venda.

Em Seattle, recentemente o uso de sacolas de papel e de plástico passou a ser desencorajado, com a cobrança de US$ 0,20 por sacola.

Consideradas um símbolo do desperdício no consumo, as sacolas plásticas têm sido culpadas pela poluição nos oceanos e emissão de carbono.

A onda de criação de taxas de cobrança pelo uso vem se espalhando em algumas cidades do país desde 2007. O assunto já foi discutido em Estados como Connecticut, Maryland, Massachusetts, Texas e Virgínia.

Fonte: Folha de São Paulo

3 de fev. de 2010

Locais para descarte de pilhas e baterias

Sempre ouvimos e lemos que não devemos jogar as pilhas e baterias no lixo comum. Ao mesmo tempo ficamos sem saber onde jogá-las, por falta de locais próprios e a má divulgação dos mesmos.

Com o objetivo de melhorar a divulgação, abrimos estes post para compilar as dicas de todos os que quiserem cooperar, divulgando os locais que conhecem para descarte de tais materiais.

Locais já recebidos:

- Brasilia (DF):
  • Em Brasília a agência do Banco Real que fica no DNIT participa do programa "de Reciclagem de Pilhas e Baterias". (Anônimo)
- Campina Grande (PB):
  • As agências do Banco Real em Campina Grande-PB participam do programa. (Ester)

- Campinas e Rio Claro (SP):
  • No aeroporto de Viracopos em Campinas tem um papa-pilhas e baterias. Em Rio Claro-SP deposito no papa-pilhas do Banco Santander, agência do centro. (Joyce)

- Fortaleza (CE):

  • Em Fortaleza na Loja IBYTE no North Shopping eles tem uma caixinha para coleta.Gostei da idéia! (Lucas Thiago)

- João Pessoa (PB):
  • É possível descartar pilhas e baterias em João Pessoa (PB) na sede da Dental Gold, na avenida Rui Carneiro, sentido praia-Centro. (Karoline Zilah)
  • Na faculdade Iesp e nas Agências do Banco Real tem pontos de coleta para pilhas e baterias. (Laylson)
- Porto Alegre (RS):
  • Em Porto Alegre, no Campus Central da UFRGS. No prédio anexo da Reitoria. (Thaís Aragão)
  • Porto Alegre - Tem "papapilhas" nas agências do Banco Real e na rede Nacional (Wall Mart)!! (Anônimo)
- Recife (PE):
  • Foi montado um quiosque no segundo jardim da Avenida Boa Viagem onde são coletados vários materiais, dentre eles, pilhas e baterias.
- São José dos Campos (SP):
  • Em São José dos Campos, a entrega pode ser feita no Wall Mart (Av. Andrômeda,227, Jardim Satélite) e no CenterVale (Av. Benedito Matarazzo, 9403). Quando lembrar de mais locais posto aqui! Parabéns pela iniciativa! (Daniela Oliveira)

- São Paulo (SP):
  • Segue dica de outro ponto de descarte em São Paulo: Parque Lina e Paulo Raia - Rua Volkswagem s/n das 7h às 18h- estação Conceição do metrô. A administração aceita pilhas, baterias e celulares. Aproveitem também a infra-estrutura oferecida (algo raro!) e façam 1 piquenique. (Ulzana)

- Geral:

  • O Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas, existe em várias agências pelo país. Em João Pessoa, na agência do Mercado de Artesanato eu já vi um posto de coleta! Fica a dica. Mais informações: clique aqui (Alice)

Mande você também um local em sua cidade. Basta colocar um comentário a este post que incluiremos no texto principal.

Grupo britânico oculta erros em dados sobre aquecimento, diz jornal

Pesquisadores da Universidade de East Anglia (Reino Unido), um dos centros acadêmicos de maior prestígio em mudança climática, teriam ocultado erros na compilação de dados que foram fundamentais para consolidar a teoria da influência humana no aquecimento global.

Foi o que informou na terça-feira (2) o jornal britânico "The Guardian", que leva novamente ao centro da polêmica o professor Phil Jones, o responsável da Unidade de Mudança Climática (CRU) da citada Universidade, em torno da que se gerou o chamado Climagate às vésperas da cúpula de Copenhague, realizada em dezembro do ano passado.
Schalk van Zuydam -17.nov.09/AP
Pesquisadores da Universidade de East Anglia (Reino Unido) ocultaram erros na compilação de dados sobre clima, diz jornal

O roubo de uma série de e-mails a Jones revelou, segundo os céticos sobre a mudança climática, que foram ocultadas informações ao Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) para não criar dúvidas sobre o efeito do dióxido de carbono (CO2) na temperatura do planeta.

O que "The Guardian" acrescenta agora é que milhares de e-mails e documentos da Universidade que também foram pirateados demonstram que uma série de medições de temperaturas feitas em estações meteorológicas na China continha graves erros que foram ocultados de maneira intencional.

Segundo essa informação, Jones não divulgou os erros cometidos por alguns de seus colaboradores, o professor Wei-Chyung Wang, da Universidade de Albany (Estados Unidos), apesar de outros colegas terem lhe advertido que tinham se equivocado.

Essas supostas tentativas de ocultar erros nos dados sobre temperatura na China demonstram, segundo o jornal britânico, a relação entre o Climagate e o IPCC, já que um estudo baseado nessas medições equivocadas contribuiu para que o IPCC advertisse sobre os perigos imediatos da mudança climática.

Histórico

A informação chega em um momento delicado para o IPCC, acusado também recentemente de não ter comprovado com o devido rigor os dados de uma pesquisa que previa que todas geleiras da cordilheira do Himalaia derreteriam até 2035.

O jornal afirma que a Universidade de East Anglia rejeitou sistematicamente os pedidos de divulgar os documentos elaborados pela Unidade de Mudança Climática, dirigida por Jones até dezembro.

Os dados em questão são uma série histórica obtida em estações meteorológicas na China sobre as variações de temperatura no último meio século. Eles apareceram pela primeira vez publicados na revista científica "Nature" e foram utilizados pelo IPCC como um dos elementos-chave de sua hipótese.

A metade das estações estava situada em zonas rurais e a outra metade em zonas urbanas. A conclusão do estudo publicado em 1990 foi que o aumento das temperaturas registrado na China era consequência de um fenômeno global de mudança climática e não do aquecimento produzido pelas cidades.

O IPCC se baseou nestes dados para concluir, em seu relatório de 2007, que a influência das grandes aglomerações urbanas no aumento da temperatura da atmosfera é pequena.

O que revelam também os e-mails aos quais o "The Guardian" teve acesso é que o ex-diretor da Unidade de Mudança Climática da Universidade de East Anglia, Tom Wigley, pôs sérias dúvidas sobre o fundamento científico do estudo --divisor de águas nas pesquisas sobre mudança climática.

Em uma das mensagens enviadas naquela época, Wigley perguntava a Jones: "Você confia plenamente em W-CW [Wang]. Por que, por que e por que não disse a ele no início [que houve erros no processo de registrar as mudanças de temperatura]?".

O ministro do Meio Ambiente britânico, Ed Miliband, comentou sobre a polêmica neste domingo em declarações a "The Observer". Ele alertou contra os 'cantos da sereia' que negam que a mudança climática seja uma realidade.

"Acho um erro que, quando se comete um equívoco, este seja aproveitado de algum modo para impedir uma evidência arrasadora", disse o ministro.

11 de jan. de 2010

Com 150 espécies extintas todo dia, 2010 discute biodiversidade


Apesar de 2010 ser o Ano Internacional da Biodiversidade, não há muito o que comemorar. Pesquisadores estimam que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo.

Segundo o secretário da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU, Oliver Hillel, o lançamento das atividades pelas Nações Unidas neste domingo (10), em Berlim, na Alemanha, e no Brasil, também na última semana, em Curitiba, servem para colocar o tema no foco das discussões.

Ele reforça que, junto com a questão das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade é o maior desafio para a humanidade atualmente. Por isso, durante este ano, serão promovidas atividades em todo o mundo para conscientizar a população.

"Estamos perdendo essa biodiversidade a uma taxa mil vezes maior do que a taxa normal na história da terra", diz Hillel. "Então, de acordo com as previsões dos cientistas, até 2030 poderemos estar com 75% das espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. Hoje esse número é de 36%."

Poucos objetivos cumpridos

Hillel faz um alerta sobre a estimativa de que 150 espécies sejam extintas todos os dias no mundo. E lembra que, dos objetivos traçados por vários países em 2002, durante o lançamento da Convenção da Biodiversidade, poucos foram cumpridos.

"Um que foi cumprido e é bom, porque nos encoraja, é a proteção legal em unidades de conservação de 10% dos ecossistemas da terra. O Brasil, por exemplo, é um líder", ressalta ele, explicando que o país estaria com 16% da terra em categorias de proteção, nas três esferas do governo. O mundo inteiro, em termos de ambiente terrestre, estaria com por volta de 12%.

O diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, afirma que, no Brasil, um calendário de eventos deverá ser divulgado nesta semana pelo ministério para debater o tema.

"É importante neste ano ampliar a discussão com a sociedade pra refletir sobre a importância da biodiversidade", salienta o diretor.

Fonte:
Folha de São Paulo