21 de ago. de 2010

Maioria dos americanos tem noções erradas sobre economia energética. E você?

Qual é a maneira mais eficiente de reduzir a pegada ecológica de sua casa: desligar luzes e eletrodomésticos quando não os estiver usando ou passar a usar aparelhos energeticamente mais eficientes?

Especialistas dizem que a segunda alternativa terá um impacto bem maior nas emissões de gases-estufa de sua residência, mas estudos publicados na edição dessa semana da revista "PNAS" sugere que poucos sabem disso.

Shahzeen Attari, do Centro de Pesquisas sobre Decisões Ambientais da Universidade de Columbia, em Nova York, e sua equipe perguntaram a voluntários o que eles consideravam como a melhor maneira de cortar suas emissões de CO2.

Mais da metade dos 505 indivíduos que participaram da pesquisa escolheram ações como "desligar as luzes e aparelhos eletrônicos" ou "dirigir menos", enquanto 12% mencionaram métodos mais eficientes, como "mudar lâmpadas incandescentes por fluorescentes" ou "usar eletrodomésticos ou carros mais eficientes".

ERROS COMUNS

Muitas pessoas acreditam, por exemplo, que secar roupas no varal em vez de usar uma secadora automática economiza mais energia que mudar a configuração da máquina de lavar para usar água menos quente, embora o oposto seja verdadeiro.

Outros exemplos de confusão incluem a crença de que a quantidade de energia usada para transportar produtos em caminhões é mais ou menos a mesma que a energia usada para transportar produtos por trem. Na verdade, caminhões consomem dez vezes mais energia por carga transportada que trens.

"As pessoas têm uma boa ideia de quanta energia aparelhos pequenos consomem", diz Attari. "Mas para grandes equipamentos, as pessoas subestimam muito a quantidade de energia utilizada."

Os voluntários subestimaram por um fator de três a energia consumida por equipamentos. Quando perguntados para comparar aparelhos que têm um consumo moderado de energia, os voluntários corretamente disseram que desktops consomem mais que laptops, mas eles subestimaram a diferença.

Com residências sendo responsáveis por cerca de um terço do consumo de energia nos EUA - e de emissões de CO2 quando viagens pessoais são computadas - as decisões que indivíduos fazem podem ter um grande impacto.

Pesquisa publicada no ano passado por Thomas Dietz, da Universidade Estadual de Michigan, in East Lansing, e sua equipe sugere que mudanças comportamentais do tipo citado acima poderia reduzir em 20% as emissões de CO2 em residências, resultando numa queda geral de 7% nas emissões do país.

Esforços para encorajar as pessoas a reduzir seu consumo de energia deveriam enfatizar maneiras de fazê-lo de maneira efetiva, diz Attari.

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